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A IMPORTÂNCIA DAS REGRAS DE CONVIVÊNCIA NA ESCOLA E SOCIEDADE

            Conviver é um exercício diário de cidadania. Viver em sociedade é, acima de tudo, uma necessidade humana. Torna-se simples quando se depende uns dos outros para viver melhor. Esse exercício social se inclina, principalmente, ao respeito, às diferenças e ao ato de obedecer às regras de conduta moral e ética. Para as crianças e adolescentes, em especial, as normas de relacionamento com o meio são mais bem exercidas na escola, onde o ato de dividir o mesmo espaço é mais intenso.

            A formação da criança enquanto cidadã é um processo. Esse período é a base para todas as aprendizagens humanas. Reservar um espaço na educação para transmitir valores como solidariedade e tolerância é indispensável. Em casa, a criança aprende por observação e isso ganha outras proporções na escola. Se ela não vivenciou esses princípios com a família, fundamental dentro desse processo, terá dificuldade em assimilar as mesmas questões em outro ambiente.

            “Trabalhar de uma maneira interativa encoraja a aprendizagem de todos e incentiva a percepção de que a criança está inserida numa comunidade e que deve estar sempre atenta para fazer sua parte”, aponta Maria Irene Maluf, psicopedagoga especializada em neuroaprendizagem.

 

Regras de convivência na Escola

 

            A escola é o espaço onde o ápice da interação social da criança acontece. Fora do ambiente familiar, ela tem contato com outras pessoas e suas histórias. As diferenças estão ali, lado a lado com seu grau de entendimento sobre o mundo. Então, como ensiná-las a manter o mínimo de ordem para o bem das próprias relações?

            Algumas regras básicas auxiliam na compreensão genérica da criança acerca do ambiente escolar, tais como:

 

  • Chegar à escola no horário;
  • Ser comportado;
  • Prestar atenção às explicações do professor;
  • Respeitar aos professores e demais colaboradores;
  • Não jogar lixo no chão;
  • Ter postura correta ao sentar;
  • Não conversar sem necessidade;
  • Fazer a tarefa de casa;
  • Respeitar os prazos de entregas das atividades;
  • Caprichar nas atividades;
  • Não utilizar o celular em sala de aula;
  • Respeitar os colegas etc.

 

            Essas regras e outras, vão criando na criança os nortes fundamentais para entender que deve existir uma organização para o bem comum. Aos poucos, as normas passam a se tornar atitudes naturais.

 

Regras de convivência na Sociedade

 

            Para se viver em sociedade é necessário estabelecer regras. No decorrer do dia a dia, é importante uma rotina para o cumprimento de regras tanto em casa quanto na escola, assim a criança ou adolescente saberá exatamente o que pode ou não ser feito. Importante lembrar que, permissão ilimitada ou exagerada são práticas nocivas do ponto de vista educacional.

          Para estabelecer limites, os pais e os educadores devem se valer das regras e dos acordos estabelecidos para os benefícios de todos. Essas atitudes contribuem para organização do ambiente em que se vive, promover a justiça, estimular responsabilidades nas atitudes e nas relações mantidas na escola.

            Os pais como modelos principais que são, devem ser os transmissores de princípios e regras para os filhos, que não vivem isolados, mas em coletividade. As crianças precisam de regras de seus educadores, a fim de saber qual o seu papel nas convivências em família, na escola e na sociedade. Do contrário, não vão conseguir se desenvolver para se situar e nem se ajustar no mundo. É muito importante que possam interpretar positivamente esses limites.

            Esses acordos não devem ser rígidos, estáticos ou pré-estabelecidos, nem privilegiar uns em prejuízo a outros. Diante desse quadro a saída é pela perspectiva da formação moral, estabelecer limites aos exercícios da liberdade, oferecendo aos alunos a proposta central, a de contribuir para uma convivência democrática.

 

Falta de disciplina na infância

 

            Muitas pessoas que mostram problemas em cumprir as regras tiveram uma educação na completa ausência de regras e disciplina. Isso faz com que, ao atingir a adolescência e a idade adulta, todas as configurações sociais sejam processadas como uma ameaça. Também manifestam sérios problemas de adaptação que levam a uma vida psicossocial deficiente.

            De acordo com a revista Pediatrics & Child Health, a disciplina eficaz na infância fornece uma base para o desenvolvimento de uma boa autodisciplina e adaptação social. Crescer sem limites dá ao mundo pessoas frustradas que não sabem o que se espera delas, muito menos como se integrar.

 

Conclusão

 

            Sempre que existe convivência é preciso existir regras. Na escola, as regras têm como objetivos principais: garantir a convivência respeitosa e justa, organizar os trabalhos e garantir condições de aprendizagem.

            As regras são formas de agir em determinados espaços que nos mostram o que devemos fazer para conviver bem com as outras pessoas. Se cada um fizer a sua parte, fica mais fácil conviver.

            Quando os pequenos crescem, a sua autonomia vai aumentando e, muitas das vezes, querem fazer valer a sua própria vontade. Nesse sentido as regras são essenciais, visando o autocontrole. Mas não só! Também para que a criança e o adolescente reconheçam os seus limites e saibam lidar com os momentos de frustração.

 

 

Fonte: https://www.brasilescola.com e https://amenteemaravilhosa.com.br/por-que-tenho-problemas-para-seguir-regras/, datado de 06/11/2.023, com adaptações.

 

Núcleo Técnico Pedagógico.

Colégio Pró-Saber Bio.

                                                                                                                                                      09/dezembro/2.023.

 

Observação: Este texto também pode ser visualizado no “site” do Colégio (www.cpsb.com.br), via App Plurall (para alunos) e App Plurall Família (para pais e/ou responsáveis).

 

 

 

“A família é de extrema importância para o ensino e prática de regras de convivência

nos mais diversos ambientes.”

28/03/24
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